Eu sou a minha alma
Eu sou o meu corpo.
Serei meu pastôr,
Ou estarei já morto?
Pasto como quem não é
Levado por quem nunca foi,
Mas como com duas bocas
A deste homem e a deste boi.
Sem saber, rumino
A natureza que não é minha
Sem saber, me alimento
Do peixe sem espinha.
Assim passo meus dias
Entre o fenómeno e a verdade,
Cantando minha loucura
Em tom de saudade.
Agosto 2010, Pala - Baião
(foi o primeiro poema que escrevi com um esquema rimático simples.
Gosto dele.
É Eu)
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