quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

tanto para te dizer
tanto para te dar
tanto, tanto, tanto...
tanto para me dizeres
tanto para me dares
tanto! tanto!! tanto!!!

tu
eu
nós
neste espaço e neste tempo
potencial infinito de transformação
absorvidos na existência de cada um
e depois sugados para uma única:
a nossa

tu, com o teu pesado universo às costas
eu, com o meu pesado universo às costas

mas nós, apenas sob o peso leve dos nossos corpos
numa infinita viagem pelo nosso infinito intimo
apenas nós, eu e tu
num micro eterno retorno

envoltos numa energia demasiado gratificante
que potencialmente nos mataria no futuro..
mas nesses deliciosos minutos, (horas, desejo..) (dias, fantasio!)
de pura simbiose
tudo o que existiria
seriamos nós
tu e eu

pudéssemos morrer em tal êxtase


















(perdoai-me benditos herois e contadores de velhas histórias, perdoai-me mas não me leveis convosco. prefiro ficar por aqui, onde quer que isso seja aos vossos olhos)

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