sábado, 17 de abril de 2010

assim fala a imprudente revolta

"Demasiadas vezes me reconcilio com a verdade alheia,
sim, essa da populaça e dos juízes moribundos,
que condenam e subjugam
todo o ser ingénuo
que relativamente ao sonho puro, á impressão não analisada,
não blasfema nem lhe escarra tinta,
apenas contempla a beatitude do fenómeno,
sendo-o.

Isto, ó juízes, seria sim a reivindicação que justificaria a pena de morte,
e não sentando-vos numa cadeira, ou pendurando-vos pelo pescoço,
mas deixar-vos viver, essa miserável afirmação a que chamam de verdade,
veríeis então a rapidez com que ela vos torturaria até morte.

Ai! Mas que digo eu? Estarei a ficar louco?"




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