terça-feira, 16 de dezembro de 2014

tantas caras bonitas e sorridentes na rua, mas é a tua que me assalta a memória.
tantos caminhos e direcções, sítios e encontros, mas continua a ser o teu espaço, o teu intimo, o meu destino fantasioso.
gostava de, no meio de qualquer balburdia de ruídos, pessoas e vontades dispersas, encontrar-te.
procurar o teu olhar disperso, e descobri-lo com um sorriso discreto, que quer parecer indiferente mas não consegue.
tropeçar em ti na busca de um refúgio breve da confusão, ser inundado de alegria infantil ao reencontrar o sorriso que à pouco queria parecer fugaz.
afogar as nossas misérias em alcóol, e aí, sem razão que nos ampare, caírmos um no outro.
fantasio-te, quero-te.

mas os teus sinais querem-me parecer indiferentes.
e morro
pudesse a minha razão justificar esta paixão infantil aos teus olhos que te a gritava

puta de poesia de merda

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